E a alma cai?

sábado, 5 de abril de 2008


Uma professora citou, numa noite de quinta-feira, uns versos do poeta português Sá Carneiro que dizia: "Caiu-me a Alma ao meio da rua".
E por que não? A alma, no sentido filosófico do que é sensível, de expressão da subjetividade do ser, sofre muitas quedas no decorrer de nossa vida. Algumas são grandes, de escadarias... outras mais simples, de escadinhas domésticas.
A minha alma cai quando se choca com a realidade perceptível (tá lá em Hegel).
E cair é sempre tão doloroso... às vezes quebram-se partes ou machucam-se tecidos, e surgem cicatrizes... Ela cai cada vez que tenta sair da minha subjetividade e criar a minha verdade (a minha, porque existem várias verdades). Não quero, aqui neste blog, contar sobre a minha vida, mas achei necessário explicar como uma alma cai. Considerem um grande parênteses filosófico.
"- Caiu-me a Alma ao meio da rua,
E não a posso ir apanhar!"
(Sá Carneiro)
 
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