Ainda!

segunda-feira, 4 de maio de 2009


Ainda há a espera no mesmo lugar de sempre.
Ainda há o toque de suas mãos.
Há também o orgulho que grita pelo objeto perdido.
Há também o sentimento de que seus olhos não me perderam, pois há algo de reconfortante na paranóia.
Ainda há uma bagunça cósmica em meus escritos e a minha letra é a mesma do bilhete, e não consegue se acertar.
Ainda há a sua voz.
Mas porque não pode haver um recomeço?

Foto: Não sou eu é a Outra

3 comentários:

Gabriela disse...

Complexo!

Salve Jorge disse...

Ainda
Mesmo se tudo finda
Faz-se finta
Estica-se a fita
Depois de um tempo
Não mais se evita
Toda coisa parece linda
Pois dista
E sendo dita
Até que excita
Primeiro a vista
Depois a pele
A vontade quis que congele
Então não vele
Deixe leve
E releve
Antes que se revele
Que é ele
És dele
Que te impele...

Anônimo disse...

às vezes a gente quer voltar no tempo, recomeçar tudo.. mas pense, daria certo? nem sempre a gente pode consertar as coisas...

"E as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão.."


beeijos

 
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