Da janela

sábado, 9 de janeiro de 2010


Encostou a cabeça à janela sem se importar com o balanço desconfortável. Os olhos lacrimejantes. Do lado de fora, a menina que não sabia que as pessoas grandes ficam tristes, às vezes, ficou a olhá-la com expressão de dúvida. Não a viu, assim como os outros, de dentro do ônibus, também não lhe notaram. Até o momento da partida, eram três imagens numa moldura empoeirada: ela, a menina, e olhos lacrimejantes.

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