Sobre coisas que não mudam

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ao contrário do que tenho dito em alguns posts anteriores, algumas coisas não mudam, e, anos depois, encontramo-nas exatamente como as deixamos. E eu gosto disso.

A moça do colégio que tinha os cabelos mais compridos da escola ainda os mantêm abaixo da cintura, e eu me pego a admirá-los, no ponto de ônibus, exatamente como fazia naquela época. 

O homem que comprava cartelas de bingo (conhecido por todos como "o homem do bingo") sai da loja onde trabalhei há quase dez anos... ele ainda carrega as cartelas de bingo, 5 blocos, para ser mais exata. Provavelmente chegou com sua caneca encardida, cheia de moedas, a cara sempre fechada, de poucos amigos, deixou as moedas com a "moça do caixa" (quando ainda não éramos chamadas "operadoras de caixa"), e esperou, inquieto. Suas unhas ainda devem ser grandes, também como naquela época, só os seus cabelos insistem em marcar a rigorosa passagem dos anos, estão cada vez mais brancos...

2 comentários:

Bia disse...

Saudades de você, menina linda!

É...tens razão....se pararos mesmo para pensar....algumas coisas não mudam nunca mesmo...e acho que esta é uma das graças desta vida!

um beijo em seu coração!

Bia

Anônimo disse...

bem, algumas coisas nunca mudam e outras estão sempre a mudar.
acho que no íntimo todos mudamos, ou ao menos, tento crer nisso.

beijos

 
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