O site da UOL publicou uma reportagem sobre um grupo de ilustradores franceses que criaram imagens da tragédia que assolou o Japão no último dia 11 de março. Segundo o site, as ilustrações serão vendidas e a renda convertida para as vítimas do terremoto e do tsunami! São tristes, porém lindas imagens!

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Livro fechado?

Ela dizia que sua vida era um livro fechado, não por falta de leitores, mas sim pela densidade da narrativa. Mas que boba, ela, que não sabe que há leitores exigentes, daqueles que não se contentam apenas com o previsível e fácil!

Páginas em branco

Eu tenho a terrível mania de ler repetidas vezes a mesma história, voltando e relendo páginas antigas, algumas que já nem fazem mais sentido.

Também tenho muitas manias quanto ao ato de escrever, como, por exemplo, quando risco certos trechos e escrevo novamente por cima das palavras. Escrever por cima não apaga o que já foi escrito, é preciso entender. 

É preciso entender que a confusão dos rabiscos atrapalha a continuidade do texto. E é preciso aprender a virar páginas, sempre, prestando atenção nas próximas, em branco, limpas e prontas para serem preenchidas com novas histórias.

A zero

"Como ele não tinha nada a fazer, foi fazer pipi. E depois ficou a zero mesmo. Viver tem dessas coisas: de vez em quando se fica a zero. E tudo isso é por enquanto. Enquanto se vive."

(Clarice Lispector)

É isso, Clarice... Estou a zero, mas isso é por enquanto... só por enquanto!

Foto: Claudia Fessler

Pós-carnaval/ pós dia das mulheres!

spero que todos tenham tido um ótimo feriadão de carnaval. 

O post está atrasado porque a preguiça tomou conta do meu ser, mas ai vai o parabéns a nós, mulheres, meio atrasadinho, e um sambinha (clássico), para quem, como eu, acha que o samba original deve sempre ser lembrado. 

Noel Rosa na voz de Chico Buarque!

Como é que se faz?

Como é que se faz quando a gente sente ciúmes de pessoas que nunca viu?

Como é que se passa pelo outono e pelo inverno, à espera do verão?

Como é que se faz quando a gente encontra cartas antigas de alguém que se foi, há muitos anos, e dá aquele aperto no coração? heim?

Como é que se faz?

Foto: Marian Schrader

Paisagem X - Viciada

A menina suja e raquítica da estação parece um bicho faminto e sujo, implorando por ajuda. Ela é a protagonista da estória. Mas não é uma estória feliz, nem bonitinha. Eu, que só observo as estórias de longe, fui convidada a participar como personagem secundária, e fiquei sem ação. Como é que se age quando uma menina suja e raquítica te obriga a participar da estória, e não te apresenta um roteiro? A estória é velha conhecida: uma viciada chega e pede dinheiro, a pessoa diz que não tem, a viciada vai embora. Assim, sem ser avisada, mudei o roteiro. Dei o dinheiro. Quais as consequências de se mudar o roteiro? O final desta estória me será para sempre desconhecido, e a pergunta ainda me acompanhará por um bom tempo...