Do prefixo in.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Essa minha obsessão em buscar o inalcançável,
me apaixonar intensamente pelo inatingível
e desejar o intocável...

Falando sério!

sábado, 27 de outubro de 2012


Era pra ser mais uma sexta-feira normal na periferia onde moro, mas, graças aos noticiários sangrentos que assistimos todos os dias, que adoram esgotar até o talo casos de empresários esquartejados, crianças sequestradas e esquizofrênicos atiradores, a bola da vez foi um suposto “toque de recolher” que aconteceria nas cidades de Carapicuíba (onde moro) e Osasco (nossa vizinha!). 

A minha sexta-feira foi normal: eu tinha um compromisso e o cumpri, chegando em casa lá pelas 22:30. A dos outros já nem tanto... Hoje, sábado, a timeline do facebook tinha vários de posts de pessoas que ficaram em casa e que se diziam “reféns na própria casa”. À noite, na rua, tudo normal, a vida seguia. Ônibus lotados com trabalhadores (ou não) que voltavam pra casa, camelôs enchendo o saco na porta da estação, como sempre, etc. Peraí, minha gente, sem querer ser insensível, mas assassinatos acontecem todos os dias na Grande São Paulo. Eu conheci pelo menos uma pessoa que foi assassinada. Meu irmão conheceu. Meu vizinho conheceu. Nós vivemos cercados pela criminalidade. Por que o pânico e a histeria agora??? Por que passou na TV??? Qual é a diferença quando NÃO passa na TV???

Eu sei, esse post é horrível, mas é tão horrível quanto essa histeria coletiva nonsense. É tão horrível quanto esses noticiários que entopem a nossa TV aberta. É tão horrível quanto a sensação de insegurança ao voltar pra casa de madrugada, sozinha. E é tão horrível quanto ver que as pessoas não sabem o poder que elas têm, o poder de mudar tudo isso aí.

Nudez

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

De repente, ela se via nua diante do médico e diante do corpo falecido sobre a mesa. O médico, que fingia naturalidade, explicava os acontecimentos daquele dia tenso que resultara no cadáver que ali estava. E ele era sensível, o médico. Explicava com suavidade e delicadeza, para não sufocar a mulher que ali estava, parada, com o olhar disperso. Na tentativa desesperada de cobrir a sua nudez, a mulher apertava os lábios com força e respirava fundo, sentindo cada partícula de ar seguindo pelo seu corpo, ainda se lembrando da respiração forçada que ouvira durante o longo caminho até o hospital. Mas não adiantava. Uma veia saltava-lhe no rosto, os olhos vermelhos pareciam formar uma barreira que continha um choro desesperado, prestes a explodir, e era como se se despisse completamente, com toda a sua dor e seu ressentimento prontos a irromper. Mas ela já estava nua, descoberta e vulnerável diante do médico suave. O que lhe restava, então, além de tentar esboçar um sorriso, uma última tentativa de retomar as vestimentas jogadas pelo chão, e cumprimentar o médico suave que ali discursava sem parar, na esperança de acalmá-la e devolver-lhe a sensatez, a razão, e o mínimo de orgulho.

Post politicamente mal-humorado!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Palavras da candidata à prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, sobre em quem votará no segundo turno:

"Vou votar no Serra, claro, porque ele é o mais preparado."

Claro, também concordo, o Serra tá bem acostumado mesmo a fazer os Paulistas de IDIOTA!

Um dia eu ainda vou dar um soco na cara de quem reclama da lotação dos trens da CPTM ou que as escolas paulistas estão uma merda e votam no José Serra ou no Geraldo Alckmin! Sem mais.

Espelhos

sábado, 13 de outubro de 2012

Olhando para o espelho, no meio da noite, ela se reconhece. Há tempos que se escondia por detrás das coisas, dos lugares, das situações. Há tempos que não se via. Porém, olhando para o espelho naquela noite, ela se reconheceu. E, durante a prosa ao longo da noite mansa, a voz mansa, o pensamento afiado, ela foi reconhecida, como nunca achara que pudesse ser. E tudo lhe foi jogado assim, à queima-roupa, como uma verdade que ela achava que estava muito bem guardada, intocável. E ora, vejam só, não estava. O espelho que mostrara, até então, as marcas do rosto e do tempo, os cabelos despenteados, de repente revelava o que sempre estivera ali, e que ela achava que também escondia do espelho. A questão agora é como se pode viver assim, descoberta a partir de então, reconhecida, reconhecível, vulnerável. Olhando para o espelho ela ainda pensa. Pensa no que poderá acontecer daqui para a frente, diante dos próximos espelhos.

O que aconteceu quando a filosofia de Sartre cruzou com o pensamento baiano em plena Avenida Paulista

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A falta de sentido do título do post não pretende desmerecer a conversa "com muito sentido" que aconteceu na noite de sexta-feira com o companheiro blogueiro Sr. Viriato Sampaio, lá do Portão do Descanso, que tive o prazer de conhecer vindo diretamente da Bahia, e ainda meio perdido aqui na nossa querida selva de pedra, muito pelo contrário! Em meio à garoa da noite paulistana e o lanche muito bem servido e saboreado, discutimos poesia, literatura, trabalho, angústias, sonhos, enfim, sobre a vida e suas histórias. Também tive a satisfação de conhecer um pouco sobre o cenário cultural de Salvador, embora o soteropolitano tenha me mostrado que a Bahia ainda caminha a passos curtos neste sentido, enquanto ouvia a sua opinião sobre o caldeirão efervescente que é a nossa monstruosa São Paulo. Sempre costumo postar sobre os encontros que tenho com as pessoas da internet com as quais sempre converso e que, de uma forma ou de outra, só enriquecem o meu dia-a-dia e mostram que o mundo virtual é legal, mas trazer as pessoas para o mundo real é muito melhor. 

"O inferno são os outros". Ou não! Depende muito mais de você!!! 


Dos domingos vazios...

domingo, 7 de outubro de 2012

"Quando eu era estrela,
era inteira na mentira que eu dizia...
Ser o que não era 
convencia dentro da minha ilusão."

Sobre cidadãos e cidadania!





 Post no blog do Prof. Irapuan!
http://irapuanteixeira.blogspot.com.br/


Os Alpes... ah, os Alpes!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Sabem aquelas fotos lindas dos Alpes Suíços com neve no pico??? Então, é tudo photoshop!
Brincadeirinha!!!
Nossa viagem à Suíça passou rapidamente pela capital, Zurique, e nos levou à Lucerna, uma pequena e charmosa cidade banhada por lagos e rodeada pelos Alpes. Um dos meus objetivos na Suíça era uma bela foto dos Alpes, que não aconteceu, pois o tempo não estava lá essas maravilhas. Ora nuvens, ora neblina, e, no fim da viagem de 3 dias, eu não consegui a minha foto. 
Fizemos um passeio de barco de 2 horas pelo Lago de Lucerna, que valeu muito a pena! O passeio tranquilo proporciona paisagens maravilhosas: campos, casinhas típicas, a silhueta da cadeia dos Alpes se formando conforme o barquinho avança... Suíça, para mim, virou sinônimo de educação, organização e beleza. 



 
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