Viena, a cidade que respira cultura: museus maravilhosos espalhados pela cidade, óperas, teatro, cinema ao ar livre, exposições de arte moderna em castelos deslumbrantes, enfim, programa bom é o que não falta. Minha impressão dos vienenses foi das melhores, muito simpáticos e receptivos para com os turistas. Em 1 semana em Viena, fui confundida várias vezes com espanhóis, e os austríacos ficavam decepcionados quanto eu dizia que não era espanhola, querendo a todo custo falar em espanhol comigo!
Como toda cidade grande, Viena também tem milhares de desempregados e pedintes. Tem um sistema de transporte público quase perfeito (e a propaganda na parede do metrô diz que os vienenses aprovam!); tem Gustav Klimt por todos os lados e Mozart na caixinha de bombom (muito bom, por sinal)!
A economia vai muito bem, obrigada, e, no meio da crise econômica europeia e luta contra a queda do euro, Viena cresce e se orgulha muito disso. Viena teve uma semana de temperaturas acima de 30ºC, em minha homenagem, que sofri tanto com o tempo instável de chove e não chove na Alemanha. Devido ao calor, o Naschmarkt me embrulhou o estômago, e andar pelos quarteirões de Hofburg parecia tortura! (exagero, claro, mas eu realmente ficava com dó dos cavalos das carruagens que esperavam turistas, plantados sob o sol!). A noite vienense é cheia de glamour e repleta de atrações e música, e posso dizer que a semana neste cidade fascinante só me deixou recordações maravilhosas!
Um comentário:
Priscila,
vou te contar uma acontecer de fato.
A avó materna da minha esposa viveu em Viena na 2ª Guerra.
Era adolescente. Todos os dias, haviam treinamento antiaére: soasse o alarme, todos se afugentavam em abrigos subterrâneos.
Um dia, soou o alarme.
Ao retornar do que pensava ser um treinamento, a D. Rosa, avó de minha mulher, deparou-se com apenas uma panela, guardada até hoje como tesouro de família, único fragmento que sobrou da casa explodia por uma bomba das forças aliadas.
Abraços!
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