A nossa sociedade está doente?
Todas essas cenas violentas e caóticas que vemos na tv todos os dias, ou as que vivenciamos durante uma briga no trânsito na hora do rush, fazem parte do que chamamos "evolução da civilização"?
De onde vem tanta raiva e intolerância?
Provavelmente o leitor já possui várias respostas: a intolerância vem de noites mal dormidas porque estudamos à noite e acordamos cedo no outro dia para trabalhar; a raiva deriva da falta de educação e senso de cooperação do próximo, e a tudo isto juntamos o limite de nossa liberdade: sim, há leis que te impedem de agir como bem entender.
A isto, Freud atribui o fato de que a civilização nos impõe renúncias aos instintos, pressupondo a "não-satisfação de instintos poderosos (pela opressão, repressão, etc)" - (O mal-estar na civilização), o que nos torna frustrados em relação aos nossos relacionamentos sociais em geral. Como cada indivíduo reage de forma diferente a essas frustrações, alguns se isolam ou tentam tornar-se alheios, disfarçando este sentimento de repressão, ou direcinonando-se em busca da satisfação espiritual, o que os torna passíveis à vida, aceitando-a como ela é.
De qualquer forma, existe um problema que se encontra presente há séculos, mas que só agora, talvez, esteja tão explícito: a crescente violência, seja pelas ruas das cidades grandes, seja dentro dos lares das famílias, seja dentro das escolas. A grande questão é: é fácil submeter um indivíduo à psicanálise e ajudá-lo a superar e entender os seus problemas, mas como fazê-lo à bilhões de indivíduos espalhados pelos 5 continentes?
Um comentário:
OI PRISCILA,
você destacou, dentro da sua abordagem sobre a violência, um verdadeiro nó cego, que são na área psiquica, os recursos disponíveis.
Eu diria: Não existem!
Durante muitos anos a psicanálise foi acusada raivosamente, como elitista, pois afinal é caríssima, não disponível nos serviços públicos de saúde e portanto, só pode atender a um número muito reduzido de pacientes.
Um grão na areia.
Um dado inexpressivo, comparado - como bem você salientou - às necessidades sociais.
Por outro lado, os psicólogos, preferiram mais o viés empresarial e se concentraram,na área de recursos humanos, e seus testes de aptidão vocacional, e atividades outras de gerência.
Na minha opinião, isto se deu pelo fato do psicólogo, sentir-se pouco confortável, nesta relação de competitividade, com a psicanálise ou terapias dela subjacentes.
Firmou-se então, a psiquiatria como a profissão médica - necessáriamente- como a forma de tratar "doentes mentais" "desvios de condutas, enfim..., através da prescrição duvidosa e perigosa de medicamentos.
Digo isto, porque está provado que vários antidepressivos à venda no mercado, induzem ao suicídio.
E muitos outros , transformam os seres humanos em verdadeiros vodus sonolentos.
E qual a saída para o restabelimento de uma sociedade que ficou doente, agressiva, deprimida e entregue às drogas - o grande estimulador dos desajustes sociais.
Qual a saída, repito?
MÃE,FAMÍLIA, FORMAÇÃO ESPIRITUALIZADA DOS SER HUMANO E RESPEITO AOS VERDADEIROS E MELHORES VALORES MORAIS PARA O EQUILÍBRIO E NORMALIZAÇÃO DO SER HUMANO E DO CONTRÔLE SOCIAL, POIS HOJE , O ERRADO É QUE ESTÁ CERTO!
No entanto, PRISCILA ainda o cerne da questão continua sendo a falta de : MÃE!
Desvalorizada pela sociedade machista , a mulher foi a luta e conseguiu seu obejtivo, qual seja o de entrar no mercado de trabalho e , na maioria dos casos ser muito mais eficiente do que os homens.
No entanto, os movimentos feministas erraram ao não se preocuparem com o fato de que esta nova mulher executiva e bem sucedida, deveria ter IDENTIDADE CULTURAL PRÓPRIA, e não, ser um homem de saia, e com todos os defeitos que antes o movimento feminsta apontava, neles.
O que ocorre,é que parcela considerável das mulheres atualmente, IMITAM ,os homens , naquilo que eles sempre tiveram de pior: EXCESSO DE BEBIDA, SEXO, CIGARRO, PROMISCUIDADE E COMPORTAMENTO SOCIAL ESTAPAFÚRDIO, TIPO :CHEGUEI!
As famílias estão destroçadas,os casamentos colocados na gaveta das coisas de antigamente, e a MÃE, absolutamente, esquecida por todos, como principal vetor educacional e imprescindível !
E PRISCILA,as meninas quando não abortam, aos 12,13 anos, por terem "pego" um gravidez indesejável, que experiência, competência e efetiva sabedoria elas teria para educar um filho?
E o pior, sózinhas, pois os machões procriadores desaparecem, nestas situações.
Falta: MÃE e nem sei se este ser que formou e me deu a educação formal e informal que graças a DEUS eu tenho, ainda existe em quantidade suficiente para salvar esta socidade doente, dos nossos tempos.
Um abração carioca e fique com DEUS!
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