O bar frente à estação está sempre animado. A máquina passeia do rock ao forró, e não dá tregua. Na porta, as mulheres seguram copos de cerveja e sorriem para os homens que passam. Uma delas está lá todas as noites. Ela sorri e baila com o copo nas mãos, girando como se concedesse a próxima dança ao cavalheiro que surge. E sempre surge. Eles, então, trocam algumas palavras, ao ouvido, e caminham para os fundos do bar. Será assim todas as noites? Chega a próxima mulher, ela tem rosto de menina. Não fico para ver o restante da cena, mas já sei o seu final.
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