É manhã. Os viciados acordam junto com a cidade para começar a sua peregrinação até o local de encontro, atrás da estação de trem. Se você me disser que haverá o apocalipse, e que os mortos caminharão sobre a terra, eu acreditarei, pois é o que vejo todos os dias da janela do trem. Se você disser que há uma cura, eu também acreditarei, pois tenho fé. Os zumbis perambulam sem destino e sem futuro. Não! Espere! Há futuro: a morte certa. Mas qual de nós não está fadado a este fim? A diferença é o percurso que escolhemos até a chegada da Indesejada das gentes. Só isso, nada mais.
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Um comentário:
Há várias interpretações aqui, mas vou ficar com a mais realista e factual. E tantos que lutam para eles mudem o caminho. Sem vê-los, ignoram que existam!
[Um ótimo fim de semana, pensadora!]
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