Ela se vê novamente parada, frente ao espelho, mas desta vez não vê amor. Seus traços, sua boca e seus olhos, uma fisionomia não de todo desagradável. Mas não vê amor. Conta os cílios como se fossem pétalas de margaridas, cada pêlo um amante, mas todos terminam em mal-me-quer. Não é pessimismo, nem depressão: são os fatos. Ela não vê amor porque não sabe o que é. E quando aparecer? Ela vai saber? Quando o amor aparecer ela não vai se perguntar se há amor. Amor simplesmente é.
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