O homem que dirige a carroça conduzida pelo cavalo quebra o encanto da paisagem à beira-mar. O cavalo sangra, mas obedece. O homem não sangra, e muito menos se importa. Parado e pacífico, o cavalo aguarda o homem que lhe tira o peso das costas. Apressado e suado, o homem enrijece os músculos enquanto o cavalo relaxa. Ambos estão cansados, mas o homem não sangra. O que aconteceu com este homem que o deixou insensível à dor do animal, seu ajudante de todos os dias? O cavalo sangra enquanto aguarda a próxima ordem, pois deve obedecer ao seu dono. O homem e seu cavalo quebram o encanto da paisagem à beira-mar, e parece que só eu me importo.
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