Artistas de São Paulo

domingo, 30 de novembro de 2008


Viaduto Santa Efigênia


Praça de Sé

Balanço

sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Pela primeira vez, vou fazer um balanço da MINHA semana, porque achei que alguns acontecimentos foram interessantes. Claro que omitirei fatos relacionados a pessoas conhecidas por ser um ato anti-ético (infelizmente)... mas acho que posso falar de situações inusitadas que passei, e citar anônimos que passaram pela minha vida num instante, durante esta semana:

1º - O irmão que realiza o culto no penúltimo vagão do trem das 18h estava rouco. Sim, rouco, coitado! Foi difícil aguentar ouvi-lo (já é difícil normal, imaginem rouco), e alguns fiéis - que eu notei - começaram a entoar cânticos para fazer o homem descansar a voz, senão ele ia ter um troço... coitado!

2º - Tive prova de latim: se eu soubesse rezar em latim, teria feito durante a prova!

3º - Tive vários "desencontros"!! (no comments, entra no que chamo de "anti-ético")

4º - Interagi com uma velhinha no ônibus (gosto muito, de verdade). Eu ia dar o meu lugar para que ela sentasse, mas já ia descer. O motorista dava freadas bruscas e a velhinha meiga começou a xingá-lo bem no meu ouvido.

5º - Último dia de aula na faculdade de Letras (uhuuuuuuuuulll), mas vou morrer de saudade da professora hippie de literatura portuguesa! Parece que ela escreveu o programa das aulas pensando em mim. Demais!!!!!

6º - Esse foi ótimo: trem lotado, sexta-feira, 19h - faltando apenas 3 estações para eu descer, o trem da frente quebra e todos os passageiros dele entram no trem em que eu estava.
Resultado: lota o trem (mais ainda!).
Juntamente com os passageiros, vem os irmãos do culto, e recomeçam o interrompido no trem anterior.
Juntamente com todos, entra, voando, um marimbondo! Pânico instaurado. As portas fecham, o marimbondo não consegue sair, não consegue ver as janelas porque tem gente por todos os lados. Todos os olhares são para ele (principalmente os meus).
Ele pára no teto (o marimbondo), alívio! O culto recomeça. Penso comigo: "fiquem quietos, ou vão espantar o marimbondo", mas ninguém percebe.
O marimbondo recomeça a voar (medo), mulheres preparam suas pastas para tacar nele - e nas pessoas ao redor, claro! Uma mulher canta desentoado (de verdade), gritando, eu não aguento e começo a rir (não tenho culpa!)...
O marimbondo não fica quieto, dá vôos para lá e para cá, e meus olhos juntos. Chega perto dos irmãos, mas a gritaria os protege.
É a minha estação - "aleluia" - desço correndo, chega de marimbondos. Estou salva! Quem ficou que tome cuidado!

Todo metaleiro é lindo!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Pois é, eu insisto!!!! rsrs

Before the dawn (enjoy!!)

Como num romance!

sábado, 22 de novembro de 2008


Ora, vejam só, fazendo um trabalho de literatura, descobri que sou como um personagem de romance: um "herói problemático num mundo degradado"!
Ruim???? Não, isso faz parte do que se chama "viver"...

Confusion!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Erros, esperas, confusões, encontros, desencontros...



80'

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


DURAN DURAN NO BRASIL!!!!

21 e 22 de novembro, às 22h, no Via Funchal



Novo conceito!

sábado, 15 de novembro de 2008


Se você lê crítica literária, filosofia, ou tem contato com pessoas que estudam esses assuntos, provavelmente já ouviu falar na palavra dialética. É um conceito cheio de significados, dependendo do ponto de vista que você usa para analisá-lo. No Aurélio (o meu é um pouco antigo!), a definição é: “a arte do diálogo ou da discussão” .

Quando discutimos um assunto, utilizando vários argumentos, teorias diferentes, e defendemos nossa posição dentro de um tema, estamos usando a dialética no sentido que esta palavra tem no nosso dicionário básico.

No entanto, há uma outra arte que surgiu, talvez há milhares de anos atrás, mas que só se firmou agora e ainda nem possui uma teoria que a defina: a enrolética.

A enrolética consiste numa discussão em torno de nada, que leve a lugar nenhum. São discursos com a única finalidade de enrolar o ouvinte (daí a origem do nome) com exposições superficiais, geralmente sobre vários assuntos ao mesmo tempo, justamente para que o ouvinte não consiga refletir sobre este e fazer qualquer tipo de pergunta, pois, caso contrário, atrapalharia o raciocínio!

Na enrolética, o orador cativa os que o assistem, através do princípio da comoção (está em algum lugar na análise de Aristóteles sobre o discurso), fazendo, assim, com que este ouvinte permaneça atento durante a sua palestra. Este método é bastante utilizado por pessoas que lidam com o público, professores, advogados, vendedores, blogueiros (eu!), etc.



Ainda sobre "escrever"

domingo, 9 de novembro de 2008


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
(Clarice Lispector)

Não há como não citar Clarice, ela desvenda tanto a alma feminina. E eu insisto em querer alterar as coisas...

Escrever!

sábado, 8 de novembro de 2008


Está escrito em algum lugar, ou a gente escreve ao caminhar???

Estou cansada! Sempre que eu tento escrever, vem alguém e escreve outra coisa no caminho, alterando o que eu já havia escrito.

E se eu deixo que escrevam, escrevem errado, e eu tenho que colocar o meu dedo e arrumar...

Quando amarro minhas mãos e digo: "não vou escrever", as situações me obrigam a escrever. Se amarro minhas mãos e digo: "não vou escrever", sinto-me inútil, porque eu poderia ter escrito melhor, e o final poderia ter sido diferente! E agora, José?

Agora não escrevo mais! Ponto.

It's evolution, baby!!!

Diálogo II

sábado, 1 de novembro de 2008


"Os homens partiam cedo para o campo ou para o mar. Mas o campo era deserto e o mar sem peixe.
Aquele que partiu para o campo levantou a enxada, erguendo os braços ao alto, até um ponto culminante, em que todos os músculos se concentraram e a enxada ficou pronta a cair, ganhando força, ligeiramente inclinada para trás, caiu finalmente, num único impulso, e esse movimento foi repetido, desde o cantar do galo ao pôr do Sol, até o homem não sentir mais o seu corpo.
Enquanto cavava ia falando com a morte. Eu lavrarei a terra e semearei o campo, disse o homem ao nascer do Sol. E eu mandarei a geada, e ela crestará a sementeira, disse a morte. E a semente germinará e a seara ondulará ao vento, disse o homem ao meio-dia. E o Sol a queimará pela raiz, disse a morte. E nascerão espigas e darão pão, disse o homem ao pôr do Sol. E as larvas comerão as espigas, disse a morte, da mesma maneira que comerão o teu corpo. E a morte tirou a enxada das mãos do homem e cavou ela própria uma cova e o homem deitou-se nela e as larvas vieram e comeram o seu corpo."

"Paisagem com mulher e mar ao fundo" - Teolinda Gersão.

Trecho forte, mas muito lindo!



 
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