Post solidariamente mal-humorado!

domingo, 29 de abril de 2012

A vida é cheia de pregar peças na gente. E tudo de bom ou ruim que nos acontece não tem contrato, nem garantia, nem direito à devolução. Ter uma esperança positiva sobre algo é um risco totalmente seu, que você assume sozinho, da mesma forma como, se você for um pessimista e esperar o pior de todas as coisas, também será uma escolha sua. 

Se tudo isso é justo ou injusto, talvez nunca saibamos. Se o que aconteceu poderia ter sido diferente se o passo fosse dado para a esquerda, ao invés da direita, quem vai saber? 

Há uma grande festa planejada para esta noite. São 500 os convidados. Tudo estará perfeito... se nenhum engraçadinho cortar as luzes...


Ainda escrevendo...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

"Cada dia eu amanheço numa página em branco e vou dormir numa outra cheia de coisas que escrevi e vivenciei."

(Marla de Queiroz)

Bora escrever um ótimo feriadão prolongado!!!! ;)


Dia mundial do Livro!

O Acaso

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Ela espera ansiosamente pela vinda do acaso que a transformará. Ela o reconhecerá, e lhe dará a atenção necessária, porque ela ela não é cega em relação à dimensão da beleza dos acontecimentos sob regência do Universo: ela se deixa embalar. E o som que emana preenche o vazio do quarto, e os espaços de sua vida, como a mais densa sinfonia de Beethoven.

happy hour

domingo, 15 de abril de 2012

Porque happy hour de "letreiras" tem cerveja e Tchékhov!

"As crianças adormecem, pensando no desabrigado sapateiro. E, no meio da noite, Terênti vem ter com eles, faz sobre eles o sinal da cruz e ajeita a palha debaixo das suas cabeças. E esse amor, não o vê ninguém. A não ser talvez tão somente a lua, que flutua pelo céu e espia carinhosamente, através das frestas do telhado esburacado, para dentro do alpendre abandonado." 

conto Um dia no campo - ceninha, Anton Tchékhov.

"Existe amor em São Paulo?"

terça-feira, 10 de abril de 2012

Sim, gente! Embora não pareça, existe!

Agora vou explicar o motivo da pergunta.

Esta semana conheci um site muito legal chamado Porque eu sou solteira, e um dos posts tinha exatametente este título: "existe amor em sp?" Na certeza de que daria boas risadas com as impressões de uma curitibana sobre SP, li o post. Estava certa, ri muito!!! hehe

Acho que o problema está na primeira impressão que causamos aos que acabam de chegar em nossa cidade através da coisa que mais nos irrita, ever: o nosso transporte público.

E, acreditem, apesar de todo esse nosso mau-humor, causado por essa correria, esse estresse causado pelo trânsito, pelo excesso de pessoas, pelo calor, pela falta de umidade do ar, pela respiração do outro no seu cangote no transporte público, nós somos sensíveis.

Sim, somos sensíveis: flertamos nas pistas do Parque do Ibirapuera, nos apaixonamos em pontos de ônibus, soltamos cantadas bregas nos cafés e indecentes nas baladas noite afora. Também ajudamos velhinhos a atravessar a rua, e brigamos quando algum mal-educado não cede o lugar no ônibus (tá bom, vai, nem todos fazem isso!). Choramos em shows e concertos na Virada Cultural, além de darmos as melhores festas, para todos os gostos e estilos. 

Elogiamos o que é digno de elogio, e xingamos quando pisam na bola. São Paulo é uma selva, e das mais cruéis. Se você não for forte o suficiente, ela te engole.

Mas há amor, sempre! É só esperar um pouco que ele surge, de onde menos se espera: pode ser através de um olhar que te observa do outro lado da extensa avenida, ou num simples gesto cavalheiresco na porta do ônibus lotado! Sempre há amor, é só ter paciência... 

O post original está AQUI!

Das declarações de amor

domingo, 8 de abril de 2012


Às vezes, nem todas as palavras, rimas e poesias, dispostas da forma mais fabulosa, na simetria mais perfeita, conseguem evitar a queda de um amor em ruínas...

"Um elogio ao amor puro"

sexta-feira, 6 de abril de 2012

"(...) A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem."

Há várias reflexões neste belo texto de Benjamin Júnior!


 
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