No restaurante

Diálogo:

sábado, 25 de outubro de 2008


Duas pessoas conversando sobre a obra de Eduardo Srur:

- Que viagem! Por que as pessoas não ajudam a acabar com as crianças de rua que infestam o centro de São Paulo ao invés de colocarem bóias em estátuas?

- Ah, cada um tem um ponto de vista. Ele é artista, tá zelando pelas estátuas... quem lida com assistência social deveria fazer projetos pra resolver esse problema... deixa o artista cuidar de arte!

- Não concordo, e acho tudo muito inútil!

- Tive uma idéia: podemos colocar salva-vidas nas crianças de rua, e pedir para que elas não tirem. Dai alguém vê, fotografa, nós dizemos que é arte e que é um manifesto para que as crianças sejam salvas!!!!

Toda demagogia é vazia e inútil!!!!
Deixem a arte ser arte...

Resgatem o patrimônio histórico!


Praça Patriarca - José Bonifácio


Teatro Municipal de São Paulo


O artista plástico Eduardo Srur colocou salva-vidas em alguns monumentos históricos, com o intuito de chamar a atenção para a degradação e abandono do patrimônio histórico nacional.
A idéia é bem legal e o visual do Teatro Municipal, por exemplo, que já era por si só lindo, ganhou um toque de irreverência e fica impossível não olhar com curiosidade para aquelas bóias laranjas!





Oktoberfest em São Paulo????

domingo, 19 de outubro de 2008


Pois é! O Bar do Bezerra, em São Paulo, está comemorando a Oktoberfest, originalmente, uma festa alemã da cidade de Munique, mas que também é comemorada em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
O lugar está decorado com as cores azul e branco, da cidade alemã, e vende todo tipo de cerveja importada!!!




Os 15 + do cinema

sábado, 11 de outubro de 2008


O site Yahoo Brasil publicou essa semana uma lista dos 15 melhores filmes de todos os tempos, segundo a revista Empire:


1º - O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola
2º - Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida (1981), de Steven Spielberg
3º - Star Wars: Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980), de Irvin Kershner
4º - Um Sonho de Liberdade (1994), de Frank Darabont
5º - Tubarão (1975), de Steven Spielberg
6º - Os Bons Companheiros (1990), de Martin Scorsese
7º - Apocalipse Now (1979), de Francis Ford Coppola
8º - Cantando na Chuva (1952), de Stanley Donen e Gene Kelly
9º - Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino
10º - Clube da Luta, de David Fincher
11º - Touro Indomável (1980), de Martin Scorsese
12º - Se Meu Apartamento Falasse (1960), de Billy Wilder
13º - Chinatown (1974), de Roman Polanski
14º - Era Uma Vez no Oeste (1968), de Sergio Leone
15º - Batman – O Cavaleiro das Trevas (2007), de Christopher Nolan



Mais, mais fragmentos...

Mais fragmentos

Fragmentos

sábado, 4 de outubro de 2008




Há pessoas que colecionam selos, outras colecionam moedas, outras, ainda, colecionam borboletas. Aqui, gostaria de falar sobre os colecionadores de citações.

Frases impactantes que concluem poemas na forma de versos metricamente perfeitos ou trechos de capítulos de romances geniais que nos fazem refletir sobre um mundo de coisas. Citar um texto consiste em fazer um recorte significativo dentro de um propósito ou um contexto. Estes propósitos podem ser para fins acadêmicos, como fazemos para nossos professores quando escrevemos uma monografia sobre um tema para o fim do curso, ou, no caso dos "colecionadores", o propósito pode ser simplesmente a beleza que aquele recorte pode trazer ao leitor, uma espécie de "identificação" com o que foi dito.

A beleza do recorte está nos olhos de quem o faz, de acordo com a sua maneira de ver o mundo e entendê-lo. Ou não, pois, como diz Clarice Lispector: "Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo o entendimento".

Como concordo com a Clarice, o meu entendimento consiste no fato de achar o recorte bonito, independentemente do contexto (do texto) do qual foi retirado. Isto não significa dizer que, entendendo-se o recorte, explica-se a obra.

Tomar o todo pela parte é um erro grave, já que, através da fragmentação deste todo, surgem novas "pequenas obras", como diz Novalis:

"Um fragmento tem de ser igual a uma pequena obra de arte, totalmente separado do mundo circundante e perfeito em si mesmo como um porco-espinho." (Pólen)

A imagem utilizada no final desta frase não foi das mais belas, acabando por quebrar a beleza de seu início. No entanto, este também fragmento traduz exatamente o pensamento que nós, "colecionadores de citações", temos. A intenção por detrás destas linhas selecionadas em meio a um romance de 500 páginas ou de 5 versos de um poema é a reflexão sobre somente estas linhas ou versos, tomando-os separadamente.

Estas "pequenas obras de arte" existem aos montes, em todas as obras literárias "bem escritas". Basta um olhar um pouco mais apurado para encontrá-las, extraí-las e juntá-las à coleção.

Há pessoas que nos inspiram muito, trazendo-nos novas formas de pensar, novas informações, ampliando horizontes. O artigo acima foi inspirado no comentário da minha professora de Literatura Portuguesa (que admiro muito) sobre o problema de se interpretar uma obra inteira tomando-se como base somente uma simples citação ou um recorte do texto. Concordo quanto ao erro nas interpretações, mas sou uma colecionadora de citações!!!






 
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