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Pela primeira vez, vou fazer um balanço da MINHA semana, porque achei que alguns acontecimentos foram interessantes. Claro que omitirei fatos relacionados a pessoas conhecidas por ser um ato anti-ético (infelizmente)... mas acho que posso falar de situações inusitadas que passei, e citar anônimos que passaram pela minha vida num instante, durante esta semana:
1º - O irmão que realiza o
culto no penúltimo vagão do trem das 18h estava rouco. Sim, rouco, coitado! Foi difícil aguentar ouvi-lo (já é difícil normal, imaginem rouco), e alguns fiéis - que eu notei - começaram a entoar cânticos para fazer o homem descansar a voz, senão ele ia ter um troço... coitado!
2º - Tive prova de latim: se eu soubesse rezar em latim, teria feito durante a prova!
3º - Tive vários "desencontros"!! (no comments, entra no que chamo de "anti-ético")
4º - Interagi com uma
velhinha no ônibus (gosto muito, de verdade). Eu ia dar o meu lugar para que ela sentasse, mas já ia descer. O motorista dava freadas bruscas e a velhinha meiga começou a xingá-lo bem no meu ouvido.
5º - Último dia de aula na faculdade de Letras (uhuuuuuuuuulll), mas vou morrer de saudade da
professora hippie de literatura portuguesa! Parece que ela escreveu o programa das aulas pensando em mim. Demais!!!!!
6º - Esse foi ótimo: trem lotado, sexta-feira, 19h - faltando apenas 3 estações para eu descer, o trem da frente quebra e todos os passageiros dele entram no trem em que eu estava.
Resultado: lota o trem (mais ainda!).
Juntamente com os passageiros, vem os irmãos do culto, e recomeçam o interrompido no trem anterior.
Juntamente com todos, entra, voando,
um marimbondo! Pânico instaurado. As portas fecham, o marimbondo não consegue sair, não consegue ver as janelas porque tem gente por todos os lados. Todos os olhares são para ele (principalmente os meus).
Ele pára no teto (o marimbondo), alívio! O culto recomeça. Penso comigo: "fiquem quietos, ou vão espantar o marimbondo", mas ninguém percebe.
O marimbondo recomeça a voar (medo), mulheres preparam suas pastas para tacar nele - e nas pessoas ao redor, claro! Uma mulher canta desentoado (de verdade), gritando, eu não aguento e começo a rir (não tenho culpa!)...
O marimbondo não fica quieto, dá vôos para lá e para cá, e meus olhos juntos. Chega perto dos irmãos, mas a gritaria os protege.
É a minha estação - "aleluia" - desço correndo, chega de marimbondos. Estou salva! Quem ficou que tome cuidado!