
Não escolher, como diz o filósofo, ainda é uma escolha.
Esta é a condição do livre arbítrio a qual todo o ser humano está fadado.
O primeiro caminho é familiar, tranquilo, monótono, e não oferece nada além do que já existe.
O segundo caminho é arriscado, uma aventura pelo desconhecido em busca de mudanças, mas mudanças não-radicais.
O terceiro caminho é bonito, iluminado, e oferece possibilidades além do que Alice imaginara, radicais, mas exige abandonos e renúncias.
Alice acha que o que ela conhece não é o suficiente. Mas Alice não sabe se aventurar pelo desconhecido e tem medo de mudanças radicais. Alice não consegue abandonar coisas, mas Alice não consegue viver na estaticidade.
Lá fora, ao longe, vem se aproximando o Coelho Branco; "e agora, Alice, diga-me: qual caminho seguirá?".